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Foto do escritor Ingrid Osternack

Críticas... como sofrer menos com elas?



Às vezes ouvimos comentários que nos entristecem. Você faz um trabalho que considera lindo e tudo o que ouve é que ‘teria ficado legal se você não tivesse feito x’.


De norma, a primeira coisa que eu analiso quando recebo uma crítica é: a pessoa que me criticou tem conhecimento da área?


Segundo: essa pessoa é o meu público-alvo? Por exemplo: se ilustro para crianças, qual a idade dessa pessoa?


Terceiro: a crítica é construtiva? Tem fundamento? Ou foi movida pela inveja?


Sim, embora seja raro, infelizmente algumas pessoas ficam chateadas porque você está realizando seu sonho de vida e eles não estão.


Se a crítica for construtiva, ainda assim é importante analisar se aquilo é algo pessoal daquela pessoa e se o que você fez tem qualidade.

Comparar seu trabalho com outras pessoas pode ser ao mesmo estimulante como pode também te desmotivar.

Deixe de lado sua ilustração por um tempo e depois volte a ver como está. Com outro ânimo e cabeça fria, você poderá analisar melhor o que realizou e constatar se há razão no comentário.


Uma coisa que eu faço às vezes é virar o desenho de cabeça para baixo e de lado, assim verifico como ficou. Isso ajuda saber se há algo que ficou meio distorcido na sua visão. Também gosto de olhar de longe, para visualizar o todo.


Se você achar que a crítica não é construtiva, ignore. Tem gente que gosta só de criticar e nem sabe o que está falando.


Quarto: Cada um é um e gostamos de coisas diferentes. Deus criou uma variedade de plantas, flores, árvores... Se fosse pra gente gostar de tudo igual, não tinha tanta variedade.


E nós também somos todos diferentes. Já notou como algumas pessoas gostam mais de chocolate e outras de doce de leite? E assim também é com a arte. Nem todos vão gostar do que fazemos.


Quinto: há pessoas que gostam de criticar. Algumas querem parecer mais inteligentes, outras acham que estão contribuindo, outras são assim por natureza.


A crítica que você tem que considerar é a sua própria. Analise o que você fazia no ano passado e veja se há progresso em seu trabalho. Analise o seu desenvolvimento.


O artista nunca pára. Por mais que ache que um trabalho ficou bom, no dia seguinte já está pensando em melhorar.


Isso é natural e faz parte do percurso do artista. E isso que faz o trabalho do artista ser tão fascinante!


Se você acha que seu trabalho ainda não está bom o suficiente, se ainda não está 'pronto', se tem medo de mostrar ao mundo o que faz, persista na jornada.


Faça cada dia um pouquinho, pois uma caminhada longa se faz com passos pequenos também.


Lembre-se:

Grandes coisas são feitas de pequenas atitudes.

Um ilustrado final de semana!

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